Geografia do Município
Clima
Apresenta um clima tropical. Há muito mais pluviosidade no verão que no inverno. Segundo a Köppen e Geiger o clima é classificado como Aw. A temperatura média anual em Paraúna é 23.8 °C. Pluviosidade média anual de 1495 mm.
Hidrografia
A hidrografia está representada pelos cursos d`água das bacias do ribeirão Formoso e do córrego do Macaco. Três dos quatro limites principais do Parque de Paraúna são cursos d`água: Córrego Jaguanez; o Córrego da Divisa, com o tributário de montante, Córrego Bernadino.
Geologia
Quanto à Geologia, na área ocorrem a Formação Marília, Formação Aquidauana e, bordejando os córregos, acumulação de sedimentos holocênicos. Geomorfologicamente, a área esta contida no Planalto Setentrional da Bacia do Paraná, em altitudes que variam de 600 a 890 metros. Apresenta formas de relevo estrutural, erosiva, de dissecação e intensidade de aprofundamento da drenagem muito fraca.
Vegetação
A vegetação natural era constituída por Cerrado.
No documento elaborado pelos proprietários de terras, foi destacada a preocupação de inclusão de áreas altamente produtivas na atividade agrícola. Na área objeto desta sugestão, as pesquisas bibliográficas e as observações de campo mostram que é uma região onde dominam solos com altos teores de areia em sua constituição granulométrica e alta predisposição à erosão, que necessitam de estudos especiais, pois no geral são terras desaconselháveis ao uso com lavoura e mesmo com pastagem requerem um plano de manejo racional.
A área abrangida pelo Parque Estadual de Paraúna apresenta de forma esquemática a seguinte cobertura vegetal: nos interflúvios vegetação de Cerrado ou pastagem ; nos morros residuais vegetação de Cerrado; e margeando os córregos a vegetação típica das Veredas, tendo o aspecto de campo limpo cuja Floresta-de-Galeria é constituída especialmente de Buritis (Mauritia vinifera).
Verificou-se que as áreas das serras propriamente ditas encontram-se com vegetação de Cerrado pouco alterado e que as áreas antropizadas situadas entre elas poderão ter uma recuperação natural, devido ao alto rebrotamento das espécies nativas, desde que cessada a interferência antrópica. As áreas com alto antropismo (pastagem) estão situadas numa faixa estreita entre a estrada e a Vereda do córrego Jaguanez; um trecho pequeno da fazenda Portaria, incluindo sua sede; e um trecho muito pequeno entre a cabeceira do córrego Bernadino e a extremidade sul da Serra da Portaria.